hoje
Postado por marcio lelis , terça-feira, 5 de outubro de 2010 09:44
Queria definir padrões, escolher modelos, criar novos meios para fazer esse texto. Contudo, fica aquela velha lembrança dos textos de criança onde tudo era mais simples, sem a cobrança de um leitor cada vez mais critico. Hoje, não escrevo pra ele. Perdoe-me a sinceridade, mas, não posso mentir. Esse texto não tem a menor intenção de agradar a ninguém. Quero falar de mim.
Algumas coisas nunca mudam. Aprendi isso na “escola da vida” (termo constantemente utilizado por minha mãe). Pensei, no mais intimo do meu ser, estar fazendo a escolha certa. Que dessa vez iria dar certo. Pensei. Ora, tenho esse direito! Sou humano como todo ser que se diz assim.
Diferente do que imaginam, acredito que uma relação amorosa se constrói em detalhes. Pequenos, grandes. Detalhes. Isso, sim, que importa. Pequei em muitos. Deixei passar alguns, desconsiderei outros. Ou, talvez, os tenha visto, valorizado e cuidado deles. Mas, amor unilateral não sobrevive por muito tempo. O silêncio é uma arma mortal contra qualquer coração que começa a se encantar por alguém.
Hoje, apesar de toda raiva que consome meu intimo, sinto-me um pouco em paz. Foram bons os momentos. Serão, daqui a algum tempo, boas lembranças. Todo aquele frouxo amor que pensei que um dia seria fortaleza. Que ouçam os céus o meu pedido! Feliz seja a dama da minha momentânea agonia, e que caiba a mim, como fênix, renascer das cinzas. Enquanto isso, desabafo. É o melhor a se fazer.
Que ouçam os céus o meu pedido!
Feliz seja a dama da minha momentânea agonia,
E que caiba a mim, como fênix,
Renascer das cinzas
