ao vento

Postado por marcio lelis , sexta-feira, 6 de agosto de 2010 14:34

Abro meus olhos meninos
Não tenho o que ver.
O que quero ver?
Que tanto importa ver se não quero?
Que tanto não quero que importe ver?


Ah, como eu queria fechar os olhos.
E não ter o que enxergar.
Não ter que enxergar no espelho da alma
Meu espírito caído e sujo.

Sei que sou capaz;
Um morto.
Um vivo morto em si próprio


Carne nua sem vida...
Quero enxergar a paz;
Paz...
Paz...
Paz...


O que quero ver
A poeira ao vento,
A triste ida do que era real...
Pó...
Ao vento...
Onde estou?
Que há comigo?

Dane-se o resto.

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pensamentos

  • "não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria" Machado de assis
  • "não se deve fugir de uma fraqueza e sim lutar contra ela " Robert louis stevenson
  • "a vida é feita de segundos e detalhes" Jonas elias de almeida

agradecimentos

obrigado pela visita;

volte sempre que desejar...



um forte abraço...

Márcio Lelis