relato

Postado por marcio lelis , segunda-feira, 2 de agosto de 2010 09:56


Como ser imparcial com um assunto que tanto importa para o meu ego? É impossível! Acreditei, quando ousei colocar minhas idéias nesse papel, que poderia narrar esse fato sendo imparcial. Como o jornalista que não sou. Contudo, como sei que isso não será possível, vou narrá-lo da forma mais simples. Dando a importância que meu espírito despertou.
Aconteceu, no ultimo sábado 31/07, a reunião ordinária da Academia Sete-lagoana de Letras. A reunião iniciou-se às 19 horas. cheguei atrasado. Pra começo de conversa, nem deveria estar ali, afinal, ainda não sou acadêmico. Mas, de curioso que sou, estava lá. Confesso, que meu silêncio no meio dos acadêmicos não foi proposital. Foi de admiração.
Contando uma breve história de minha vida literária, ingressei no Clube de Letras de Sete Lagoas a, mais ou menos, sete anos. Levado pelo grande amigo e poeta Renato Junior – com o qual tive grandes parcerias - anos mais tarde, conheci a Academia. Ilustres personalidades. Pessoas com uma bagagem literária de invejar a muitos. Desde então, criei uma imensa admiração pelo seu presidente Dr. José Augusto faria de Souza – conto isso, publicamente, agora - mas, era distante demais a academia. Enxerga os lendários acadêmicos como “semi-deuses” e de aproximação quase impossível. Os tempos foram passando e DEUS, em sua infinita bondade, foi me usando como instrumento de apoio dentro do clube. Pela graça dele, nos dias atuais, tenho por cargo o titulo de diretor do departamento infanto-juvenil do clube de letras, conhecido carinhosamente por “sangue novo”. Honraria que me emociona até hoje.
Voltando ao assunto fundamental desse texto, desde a reinstalação da academia pude me aproximar mais dos meus mestres literários. E, nesse sábado, os vi como mortais. Imortais, sim, pelo que são. Mas, gente de carne e osso como nós. Foi emocionante estar frente a frente, de forma tão informal, com Dr. José augusto, Márcio Vicente da Silveira Santos, Maria Auxiliadora... Dentre outros presentes que já tenho contato maior e amizade real como Mariza da Conceição Pereira, Rosana Macedo Pontes, João Batista Drummond, Luiz Dias de Vasconcelos.
A reunião terminou e forma graciosa às 21 horas. Com um belíssimo poema de Rosana “em nome da rosa”. No próximo mês haverá outra. E, assim, será até quando DEUS permitir. Estarei em todas que puder. Se DEUS, assim, permitir.
Agora, concluo essa narrativa, com a frase que me coube dizer quando me foi dada a palavra na reunião: “o meu silêncio hoje, resumi a emoção que me toma por estar perto de gente tão grande.”.

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pensamentos

  • "não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria" Machado de assis
  • "não se deve fugir de uma fraqueza e sim lutar contra ela " Robert louis stevenson
  • "a vida é feita de segundos e detalhes" Jonas elias de almeida

agradecimentos

obrigado pela visita;

volte sempre que desejar...



um forte abraço...

Márcio Lelis